O vereador José Carlos Borgo fez críticas à gestão do prefeito Ivan Cassaro, em Jaú, e foi contestado pelo presidente da Câmara Municipal, João Brandão do Amaral, que disparou críticas indiretas ao antigo aliado de Borgo, o ex-prefeito Rafael Agostini. A troca de acusações deixou mais tenso o clima durante a última sessão legislativa.
“Quero perguntar para todos vocês que acompanham, que levantem a mão, se viram aqui na Câmara o projeto da válvula de ar e da quebra de contrato (com a Águas de Jahu)”, disparou José Carlos Borgo, que não obteve reação dos colegas. Em sua fala, ainda criticou os problemas referentes ao fechamento do Teatro Elza Muneratto e a demora em publicar a lista de vacinados, conforme obriga uma lei aprovada no mês passado.
Ao final da sessão, quando teve a oportunidade de se pronunciar, João Brandão, que desde o começo do ano vinha utilizando um tom conciliador, rebateu o colega. “A respeito da válvula e o contrato com a Águas de Jahu, esse contrato está sendo analisado com critério e responsabilidade. Mas existe esse hábito e essa metodologia que algumas pessoas usam nas redes sociais de acusar alguns vereadores nas votações”.
Na sequência, relembrou de dificuldades herdadas pela atual administração, já que Borgo era situação no governo anterior. “Por que não resolveu o problema do caminhão dos Bombeiros que pegou fogo? Caminhão de coleta de animais: vocês tinham um vereador aqui que representava muito bem os animais (e não resolveram)”, pontuou.
“Essa prática de apontar o dedo começou nas primeiras sessões. Ninguém está surdo, não. Todo mundo ouviu (as críticas de Borgo). É que ninguém quis polemizar mais. O prefeito vai continuar lutando por isso”, declarou Brandão, que ainda relembrou que os problemas no Teatro Elza Munerato foram gerados na gestão passada.