Em reunião realizada na Prefeitura nesta terça-feira (06/04), autoridades jauenses levaram várias demandas aos representantes da concessionária Águas de Jahu, responsável pelo saneamento na cidade. Entre os temas abordados, está a possível instalação de redutores de ar nos hidrômetros, ponto já debatido entre os vereadores e o prefeito Ivan Cassaro há duas semanas.
De acordo com João Brandão do Amaral, presidente da Câmara, a empresa foi questionada sobre o valor mínimo cobrado, que atualmente é de R$53,22 para residências. A ideia é traçar um comparativo com cidades da região, que teriam tarifas mais baixas. No caso do comércio, o preço mais do que dobra e vai para R$111,78.
Além disso, muitos vereadores consideram que o volume de água que configura tarifa mínima deva subir dos atuais 10 mil litros para, pelo menos, 14 mil. Como a imprensa não foi convidada para o encontro, o teor das conversas não é conhecido na totalidade.
Redutor de Ar
O dispositivo que impede passagem de ar pelo hidrômetro e pode reduzir a fatura de água em muitos imóveis é motivo de polêmica em Jaú há muitos anos. Em 2020, foi a principal bandeira de campanha do então candidato Ivan Cassaro. Agora, com a caneta nas mãos, o prefeito tem dito que todas as possibilidades estão sendo avaliadas. O assunto foi o mais discutido na pauta da reunião desta terça-feira.
Na sessão legislativa de ontem (05/04), Tito Coló Neto se mostrou contrário a uma eventual autorização para instalação que obrigue o cidadão a pagar pelo aparelho. “A válvula, se vai resolver ou não, tem que ser colocada. O munícipe não tem que pagar. Quem tem que pagar é a Águas de Jahu, porque estão faturando horrores, uma fortuna”, desabafou o vereador.