A morte do músico jauense Betinho Padrenosso foi registrada como homicídio na delegacia de Valinhos, na região de Campinas. Com isso, fica descartada a possibilidade de suicídio, que havia sido ventilada em redes sociais e grupos de Whatsapp na última segunda-feira (08/11), quando o artista faleceu. Quatro pessoas, acusadas do crime, foram presas em flagrante e devem responder pelo assassinato.
Aos 47 anos, Betinho deixou Jaú para passar por tratamento médico no começo da semana. No caminho até a clínica, porém, o homicídio teria se consumado. Amigos próximos relatam que o corpo apresenta marcas de pancadas na cabeça – as agressões podem ter levado a vítima à morte.
De acordo com a Polícia Civil de Valinhos, os quatro detidos são pessoas ligadas à clínica, mas não profissionais da área da saúde. O boletim de ocorrência foi encaminhado à Central de Polícia Judiciária de Jaú, que deve conduzir a sequência das investigações. Existe a suspeita de que as agressões contra o músico tenham começado ainda em Jaú. Contudo, há grande dificuldade de contato com autoridades locais que possam apresentar mais detalhes.
Em respeito a Betinho Padrenosso, um dos maiores músicos da história de Jaú, a reportagem do DDJ segue na busca de informações oficiais, que tragam pleno esclarecimento da situação. O velório está sendo realizado no Conjunto Velatório Oswaldo Izatto e o sepultamento está marcado para às 16h desta quarta-feira (10/11), no cemitério municipal de Jaú.
ATUALIZAÇÃO (10/11 – 11H40): dentre os quatro suspeitos, dois foram liberados após realização de audiência de custódia – informação divulgada pelo portal G1. Outros dois seguem detidos, agora cumprindo prisão preventiva. O delegado Aldo Lorenzini será o responsável pela investigação, mas não retornou as mensagens e ligações da reportagem.