Um evento realizado no Salão Nobre da Prefeitura de Jaú marcou os 100 dias de governo Ivan Cassaro, com destaque para a economia de recursos. Os números apresentados apontam redução de quase um milhão e 500 mil Reais ao mês nos custos da máquina pública.
“Cortamos cargos comissionados, hora extra, alugueis, sistema de banco de dados e também várias empresas terceirizadas que tinham contratos milionários”, destacou o chefe do executivo. De acordo com ele, a recuperação de máquinas do Ceprom (setor de obras e serviços) foi um dos principais pilares dessa conta.
A comparação feita pela Prefeitura é entre os gastos registrados em dezembro de 2020 e a contabilidade do mês passado (março). Na folha de pagamento, destacam-se R$377 mil economizados com servidores comissionados (cargos de confiança) e R$247 mil com horas extras.
Nesse início de gestão, também houve redução de alugueis, com a devolução de prédios como o local onde funcionava a Incubadora de Empresas de Potunduva, que foi extinta, e a Secretaria de Habitação, realocada em espaço próprio dentro da Prefeitura. No total, R$35 mil de economia mensal.
Segundo Ivan Cassaro, houve renegociação de alguns contratos e o município assumiu a execução de serviços que até então eram terceirizados. A redução de gastos ocorreu ainda com o corte de uma empresa que realizava a recolha de galhos (R$332 mil/mês); economia de R$40 mil/mês com o serviço de varrição, capinação e pintura de guias; cancelamento da terceirizada que fornecia mão de obra para tapa-buracos (R$300 mil/mês); revisão de contrato para transbordo do lixo (R$40 mil/mês); devolução de máquina alugada pelo Ceprom (R$43 mil/mês).
Por outro lado, o prefeito deixou clara a preocupação do executivo com a queda na arrecadação, diante de um cenário econômico desfavorável em todos os níveis. O próprio comércio está fechado em Jaú desde janeiro. “A situação está difícil, com arrecadação caindo. A gente está preocupado com o ano que vem”, declarou Cassaro, sem especificar as ações futuras para reverter o problema.