Após votação tensa, com a derrubada de emendas ao orçamento, a Câmara de Jaú teve uma sessão com encerramento polêmico essa semana. Como já é tradicional, os vereadores têm o direito a se pronunciar ao final dos trabalhos, em espaço denominado Palavra Livre. Contudo, antes que alguém pudesse fazer uso desse instrumento, o presidente João Brandão decidiu encerrar a sessão.
Como a sessão é online, os parlamentares interessados em usar a “tribuna virtual” devem solicitar de forma digital, o que foi feito por José Carlos Borgo. Para surpresa dele, porém, ninguém foi autorizado a falar. A prática de finalizar rapidamente as sessões após alguma votação que possa afetar a popularidade do governo foi aplicada com frequência nos últimos anos, inclusive nos anos em que Borgo presidiu a Casa.
“Não vou questionar esse encerramento. O que eu fico mais chateado é que houve também pedidos de ‘questão de ordem’ feitos pelo Mateus Turini e pelo Chupeta (Luís Henrique). É uma questão regimental, mas não foram atendidos. Teriam que ser ouvidos pelo presidente”, declarou José Carlos Borgo.