A partir de agora, provas equestres passam a ser reconhecidas como “Patrimônio Cultural do Município de Jaú”. A iniciativa foi aprovada durante sessão da Câmara realizada nesta segunda-feira (09/05) e exigiu longa discussão entre os vereadores. Já a promoção de rodeios, já proibida há muitos anos, segue vetada.
O projeto recebe assinatura dos vereadores Bill Luchesi, Luiz Henrique Chupeta, Fábio Souza, Chico Quevedo, Jefferson Vieira e Leandro Aparecido Passos. O documento já tramitava pelas comissões desde meados de 2021, mas agora foi colocado em votação em regime de urgência. A aprovação teve votos contrários apenas de quatro parlamentares: Luizinho Andretto, Mateus Turini, Paulo Gambarini e Rodrigo de Paula.
“Não tem elementos para transformar em patrimônio histórico. Não entendo a necessidade dessa urgência, acelerando um processo que não é simples”, desabafou o vereador Mateus Turini, que disse ser necessário aguardar pareceres externos, como do Conselho Municipal de Cultura e do CONPACC (Conselho de Preservação do Patrimônio Arquitetônico e Cultural de Jaú).
Na justificativa do projeto, os autores ressaltam que as provas com cavalos fazem parte das “expressões da vida do homem interiorano”. Além disso, alguns deles se basearam nos trabalhos de equoterapia desenvolvidos no município, com atendimento a pessoas com deficiência e reabilitação.
Além do projeto de lei, foi aprovada uma emenda, que especifica as provas agora consideradas patrimônios municipais: três tambores, seis balizas, apartação, rédeas, team penning, maneabilidade e velocidade, rancho Sporting, working cow horse, conformação e hipismo.