Na última sessão ordinária do ano, um dos projetos mais polêmicos em pauta tratava da extinção do IPMJ, o Instituto de Previdência do Município de Jaú. A votação, cercada de expectativa, acabou não acontecendo. Durante a discussão do projeto, o vereador Tito Coló Neto pediu adiamento da votação por dez sessões ordinárias, o que foi aceito pela maioria.
O projeto é de autoria do prefeito Rafael Agostini. Caso fosse aprovado, retiraria o plano de saúde (assistência médica e hospitalar) de aproximadamente 220 beneficiários. Contudo, o projeto prevê que o pagamento de aposentadorias e pensões será mantido pelo município.
No texto, o executivo argumenta que a extinção do IPMJ é uma imposição do Ministério Público, que ajuizou ação civil pública determinando a criação dessa legislação. O Instituto surgiu em 1957 e há muitos anos já não tem novos filiados.
Os vereadores que discursaram em defesa do adiamento da votação foram Tito Coló Neto, Tuco Bauab, Toninho Masson e Luís Henrique Chupeta. O projeto já tramitava no legislativo desde 2018.