O vereador Bill Luchesi, que assumiu cadeira na Câmara de Jaú este ano, divulgou pelas redes sociais que teve o celular clonado – na verdade, a conta do WhatsApp. Com isso, golpistas se aproveitam para pedir dinheiro aos contatos registrados. Outra autoridade política que foi vítima do mesmo ato, o prefeito de Botucatu, Mário Pardini, também postou um alerta na internet. Especialistas em internet e redes ensinam como minimizar as chances de ter o celular invadido dessa maneira.
“Recebi uma mensagem sua dizendo: ‘oi, pode falar’. Na hora pensei que você poderia ter enviado por engano”, comentou Marielle Balistieri Valvasori na postagem de Bill Luchesi. “Pra mim disseram que iriam realizar um sorteio”, avisa Fabiana Santos. O vereador confirmou que estelionatários estão solicitando dinheiro em nome dele.
Já o prefeito de Botucatu, lamentou o tempo perdido, já que poderia estar se dedicando a outras questões. “Em um momento importante, em que estamos tratando de coisas tão relevantes para a cidade e nossa população. Peço que desconsiderem qualquer mensagem”, divulgou Pardini.
Como evitar
O técnico de informática José Eduardo Massúfaro ensina o passo-a-passo para dificultar a vida dos golpistas que tentam clonar o WhatsApp. “O usuário deve primeiramente entrar em ‘configurações’. Depois, em ‘conta’. Na sequência, escolher ‘confirmação em duas etapas’. Vai ser solicitada a criação de uma senha de seis dígitos”, explica. Ainda de acordo com ele, o estelionatário precisará solicitar uma nova senha ao aplicativo, mas o número será enviado por mensagem (SMS) para a vítima, ou seja, o criminoso não terá acesso.