Reivindicação antiga de comerciantes em Jaú, a cobrança de Zona Azul deve voltar a ser realizada na região central. A regulamentação de estacionamento rotativo não é aplicada há aproximadamente 12 anos e, segundo o Sincomércio, dificulta para que consumidores tenham acesso às lojas. Uma empresa especializada no setor se reuniu essa semana com autoridades locais.
“A Zona Azul é imprescindível para o comércio. Se o consumidor fica irritado, não é bom pra ninguém. As pessoas procuram para estacionar e nunca acham vaga. Até mesmo funcionários e donos de lojas ocupam vagas de clientes”, afirma José Roberto Penna, presidente do Sincomércio. De acordo com ele, é necessário “melhorar o ambiente de negócios” no centro.
Serviço terceirizado
A venda de talões para estacionamento era realizada pela Legião Mirim, mas o trabalho dos jovens foi proibido pela legislação. Desde então, não há qualquer controle sobre o tempo que cada veículo fica nas vagas. A Prefeitura aponta para a terceirização como solução para o problema. Nesse sentido, uma empresa que atua no setor foi convidada a discutir alternativas.

Um encontro foi realizado na Prefeitura, com a presença de representantes do executivo e do comércio varejista. Em outras cidades, o estacionamento vem sendo regulado com tecnologia, como sistema digital de pagamento ou instalação de parquímetros.
Com todas as possibilidades em mãos, o município deve trabalhar na elaboração de uma licitação, para contratação de uma terceirizada que prestará o serviço. Todas as cidades próximas, do porte de Jaú, têm esse controle. Aqui, por incompetência do poder público, falta de coragem e vontade de fazer, acabou se acomodando”, critica Penna. A retomada da Zona Azul segue em discussão, mas sem uma data ainda para ser colocada em prática.