Depois de protocolar uma intenção de compra da vacina Sputnik, produzida pela Rússia, a Prefeitura de Jaú deve fazer uma nova investida hoje (23/02) em busca de vacinação em massa: tentar comprar a vacina da Pfizer, que já é usada em locais como os EUA e o Reino Unido, e agora teve o registro definitivo aprovado pela Anvisa no Brasil.
Com entraves burocráticos para fechar a venda de lotes do imunizante ao país, dificilmente o Governo Federal entrará em acordo com o laboratório no curto prazo. A Pfizer exige que o Brasil assuma a responsabilidade por eventuais efeitos colaterais e que seja nomeado um tribunal internacional para resolver qualquer impasse. Essa condição é refutada pelo presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com o vice-prefeito de Jaú, Tuco Bauab, um documento está sendo elaborado pela Prefeitura e deve ser encaminhado ao laboratório ainda nesta terça-feira. Com base em decisão recente do STF, estados e municípios podem efetuar diretamente essa compra, caso o Plano Nacional de Vacinação não proveja cobertura imunológica suficiente. Com escassez de vacinas, apenas 2,83% da população brasileira foi vacinada até agora.