Na série especial “Jaú, 168 anos”, o Diário do Jahu discute a situação da rodoviária, que fica no centro da cidade e apresenta inúmeros problemas. As praças que ficam nos arredores também sofrem com o abandono, mas poderiam ter um cenário diferente: o local foi projetado para ter jardins coloridos, com a assinatura de Burle Marx, que foi um dos maiores artistas plásticos e paisagistas da história do Brasil, com reconhecimento internacional.

Com o grande fluxo de pessoas que transitam por essa região, a área se transformou em um camelódromo, que cresceu durante os anos 90. A área pública foi desocupada em 2009, depois de dois anos de obras para instalação dos comerciantes autônomos em outro local, nas proximidades, a Praça da Bíblia.
Desde a saída do camelódromo da praça da rodoviária, todo aquele espaço não teve a execução de nenhum trabalho de ajardinamento e atualmente é dominado por grandes canteiros cobertos somente com terra. Em períodos de estiagem, a poeira circula por toda a região.

Toda essa impressão de abandono, sem a presença da população em geral, acarreta a concentração de usuários de drogas, traficantes, ladrões e moradores em situação de rua. Comerciantes das proximidades e passageiros dos ônibus reclamam constantemente da falta de segurança. A situação fica mais amena somente quando a base comunitária móvel da Polícia Militar fica de plantão na praça.
A somatória de problemas já teve inúmeras promessas de solução. Atualmente, a Prefeitura de Jaú aguarda autorização do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) para realizar uma reforma na rodoviária. Porém, não há detalhes sobre o valor que será investido, como será viabilizado e quando será realizado o projeto.
