A votação do projeto que extingue o IPMJ (Instituto de Previdência do Município de Jaú) deve ocorrer na próxima segunda-feira (23/08). Caso seja aprovado, os 246 beneficiários que recebem assistência em saúde perderão o direito. Por outro lado, existe recomendação do Ministério Público para que a medida seja adotada. Dentre os vereadores, José Carlos Borgo já declarou que não estará presente, abrindo espaço para o suplente, Fernando Barbieri.
O projeto foi elaborado pelo ex-prefeito Rafael Agostini, mas a votação foi adiada várias vezes. De acordo com o presidente do Legislativo, João Brandão, o prazo chegou ao limite. Com base nisso, cogita-se até a realização de sessão extraordinária no mesmo dia, para que as duas votações necessárias sejam feitas e o assunto esteja resolvido.
A pressão dos beneficiários tem sido grande, inclusive pelas redes sociais. Nos bastidores, comenta-se que não há consenso sobre o tema nem mesmo na base de apoio ao prefeito Ivan Cassaro, que pegou o projeto pronto e não fez alterações. O vereador José Carlos Borgo alega que precisará levar um familiar até outra cidade, para tratamento médico e, por isso, pediu licença.
Com isso, o suplente Fernando Barbieri já foi convocado e antecipou que votará contra a extinção. “Já queria ter votado no ano passado (quando era vereador). Fui contra o adiamento na época. Tenho minha posição desde que esse projeto desceu do executivo: sou contra a extinção”, afirmou.