O presidente da Câmara Municipal de Jaú, João Brandão do Amaral, negou o pedido de acesso às imagens gravadas pelo circuito de monitoramento. O ofício havia sido protocolado pelo vereador José Carlos Borgo, que pretendia comprovar a informação de que o prefeito Ivan Cassaro teria comparecido ao legislativo e agido de maneira áspera, coagindo parlamentares.
“As imagens capturadas somente podem ser disponibilizadas a terceiros mediante requerimento expresso de autoridade policial ou judicial”, justifica ofício de Brandão, em resposta à solicitação de Borgo. De acordo com o documento, as câmeras servem apenas à finalidade interna de segurança.
Sem investigação
No dia 26 de maio, um grupo de vereadores estava reunido em torno da possibilidade de abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI), para apurar as irregularidades na lista de vacinados em Jaú. Em sua solicitação, Borgo alegava que informações extraoficiais apontavam a presença e postura ríspida do chefe do executivo, como forma de evitar que vereadores dessem apoio formal à investigação – que realmente acabou não sendo aberta, já que não foi coletado um mínimo de seis assinaturas.