Ficou para a última sessão ordinária de 2020 a votação das contas da Prefeitura de Jaú relativas aos exercícios 2017 e 2018, as últimas analisadas até agora pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Os apontamentos registrados nos documentos não foram suficientes para sensibilizar a base aliada de Rafael Agostini, que votou pela aprovação das contas.
O relatório financeiro de 2017 foi aprovado por 13 votos contra quatro (Luís Henrique Chupeta, Maurílio Moretti, Tito Coló Neto e Tuco Bauab). Já as contas de 2018 tiveram voto contrário também de Toninho Masson, que é do grupo de situação, mas justificou o voto apontando problemas em obras públicas, dando como exemplo o combate a enchentes no Jardim Sempre Verde.
Os pareceres do TCE eram pela aprovação das contas, porém, com muitas ressalvas. Há dois anos, foram encontradas pontos negativos como: “irregularidades em despesas com locação de imóvel, caracterizando má gestão do patrimônio público, falta de planejamento na aplicação de recursos e violação ao princípio da eficiência; necessidade de investimentos na frota em geral; existência de obras paralisadas, além de apresentarem sinais de deterioração; inércia injustificada em realizar processo licitatório para concessão do serviço público de transporte municipal de passageiros; expressivo déficit de vagas em creches”; dentre outros tópicos.